Com o objetivo de combater situações de assédio na Universidade, e para a prevenção deste tipo de violência que afeta o cotidiano de trabalhadoras, trabalhadores e estudantes, levando ao comprometimento físico e ao adoecimento mental, a Coordenadoria de Comunicação Institucional (CCI/UFDPar) lança a campanha institucional "assédio, NÃO!" para divulgar os canais de denúncias institucionais, além de disseminar informações sobre o que caracteriza o assédio, os tipos e consequências para as vítimas.
É imprescindível entender que a primeira medida a se tomar nessas situções é acolher a vitima.
Nesse sentido, a UFDPar deu um passo importante ao aprovar a Comissão Permanente de Prevenção e Enfrentamento à Violência - Janaína da Silva Bezerra (CPPEV), instituída pela Portaria Nº 281, de 18 de abril de 2024. Composta por representantes de vários segmentos da comunidade acadêmica, a comissão será responsável por elaborar seu regimento de forma participativa e colegiada no âmbito da UFDPar. Além do enfrentamento ao assédio moral, assédio sexual, crimes contra a dignidade sexual e violência sexual, a comissão também atuará em temas como capacitismo, classismo, etarismo, gordofobia, intolerância religiosa e política, LGBTQIAPN+fobia, e machismo.
Conheça os tipos de assédio:
- Assédio sexual: quando a relação de poder é utilizada para obter vantagem ou favorecimento sexual mediante constrangimento, sem consentimento da vítima.
- Assédio moral: é a violação da dignidade ou integridade psíquica ou física de outra pessoa por meio de conduta abusiva. Manifesta-se por meio de gestos, palavras (orais ou escritas), atitudes que exponham a pessoa a situações humilhantes e constrangedoras, por exemplo.
- Assédio virtual: ocorre quando qualquer tipo de assédio é cometido por meio das tecnologias de informação e comunicação, tais como as redes sociais.
- Assédio psicológico: comportamentos constantes visam desestabilizar uma pessoa e que podem ocorrer dentro de qualquer ambiente; ações e/ou palavras abusivas, intimidatórias, que fazem a vítima sentir-se preocupada, ameaçada, vulnerável ou humilhada, afetando sua auto-confiança.
A informação é uma ferramenta fundamental nessa luta. É preciso denunciar os crimes e romper com o ciclo da violência!