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No dia 13 de maio, a UFDPar lidera diálogo sobre equidade e inclusão
No marco simbólico de 13 de maio, data que lembra a abolição formal da escravidão no Brasil, a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) mais uma vez se posiciona na vanguarda das discussões sobre justiça social e diversidade. A instituição promoveu uma importante reunião com foco na heteroidentificação e sua relação com povos e comunidades tradicionais, reafirmando seu papel como referência regional na construção de uma educação inclusiva e comprometida com a equidade.
O encontro contou com a participação do professor Hélder de Sousa, coordenador do curso de Turismo e presidente da Comissão de Heteroidentificação da UFDPar; da professora e pesquisadora da FIOCRUZ PI, Jessyka Rodrigues; do coordenador de Assistência Estudantil, Alexsandro dos Santos; e da professora Patrícia Chaves, chefe da Divisão de Atenção à Saúde da PRAE.
Durante a reunião, temas fundamentais foram debatidos, como o impacto da heteroidentificação na vida de pessoas indígenas, quilombolas, LGBTQIA+ e de demais comunidades tradicionais. O objetivo central foi aprofundar práticas pedagógicas inclusivas, além de valorizar as identidades étnico-raciais e promover espaços seguros de diálogo e escuta.
Na foto: Alexsandro dos Santos; Helder de Sousa, Patrícia Chaves e Jessyka Rodrigues
A escolha da data não foi por acaso: embora a assinatura da Lei Áurea em 1888 tenha representado um marco histórico, ela também escancarou a permanência de desigualdades estruturais que ainda afetam populações marginalizadas. Reconhecendo isso, a UFDPar se compromete com a construção de políticas afirmativas que realmente façam a diferença no cotidiano de seus estudantes e das comunidades envolvidas.
"Ainda há muito a ser feito. A liberdade plena só será possível quando superarmos as barreiras do acesso, da permanência e do preconceito", destacou o professor Hélder de Sousa.
A UFDPar segue firme na missão de promover ações formativas e reflexivas, por meio de oficinas, debates e políticas institucionais, garantindo que todos e todas tenham voz e vez. Com essa iniciativa, a universidade reafirma seu compromisso com a transformação social por meio do conhecimento, da inclusão e do respeito à diversidade.